sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SALVE MARIA..

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ato de Consagração a Nossa Senhora – São Luís de Montfort


São Luís Maria Grignion de Montfort
  
Ó Sabedoria Eterna e Encarnada! Ó amabilíssimo e adorável Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho único do Pai Eterno e de Maria sempre Virgem!
Eu vos adoro profundamente no seio e nos esplendores do vosso Eterno Pai, durante a eternidade, e no seio de Maria vossa Mãe Santíssima, no tempo de vossa Encarnação.


Agradeço-vos terde-vos aniquilado, tomando a forma de um escravo, para me arrancardes à cruel escravidão do demônio. Eu vos louvo e glorifico por vos terdes querido submeter a Maria, vossa Santa Mãe, em todas as coisas, a fim de me tornardes por Ela vosso fiel escravo.


Mas, ai de mim, ingrato e infiel que sou! Não guardei os votos e as promessas que tão solenemente vos fiz no meu Batismo. Não cumpri com minhas obrigações, não mereço ser chamado vosso filho nem vosso escravo, e, como nada há em mim que não mereça senão vossas repulsas e vossa cólera, já não ouso por mim mesmo aproximar-me de vossa santa e augusta Majestade.


É por essa razão que recorro à intercessão de vossa Mãe Santíssima, que me deste por Medianeira junto de Vós, e é por seu intermédio que espero obter de Vós a contrição e o perdão de meus pecados, a aquisição e a conservação da Sabedoria.


Eu vos saúdo, pois, ó Maria Imaculada, Tabernáculo vivo da Divindade, onde a Sabedoria Eterna escondida quer ser adorada dos anjos e dos homens!


Eu vos saúdo, ó Rainha do céu e da terra, a cujo império está sujeito tudo o que existe abaixo de Deus!


Eu vos saúdo, ó refúgio seguro dos pecadores, cuja misericórdia jamais a ninguém faltou!
Atendei aos desejos que nutro pela Divina Sabedoria e recebei para isto os votos e ofertas que minha baixeza Vos apresenta.


Eu, (nome de quem se consagra), pecador infiel, renovo e ratifico hoje, entre vossas mãos, os votos de meu Batismo.


Renuncio para sempre a Satã, suas pompas e suas obras.


E me entrego inteiramente a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, para levar minha cruz em seu seguimento, todos os dias de minha vida, e para que eu seja mais fiel do que lhe tenho sido até agora.


Eu Vos escolho hoje, ó Maria, na presença de toda a corte celeste, por minha Mãe e Mestra. Eu vos abandono e consagro, na qualidade de vosso escravo, meu corpo e minha alma, meus bens interiores e exteriores, e o valor mesmo de minhas boas ações passadas, presentes e futuras, deixando-Vos inteiro e pleno direito de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção segundo o vosso beneplácito, para a maior glória de Deus, no tempo e na eternidade.


Recebei, ó Virgem benigna, esta pequenina oferta de minha escravidão, em honra e união à submissão que a Sabedoria Eterna se dignou manifestar à vossa Maternidade, em homenagem ao poder que Vós ambos tendes sobre este pequeno verme e miserável pecador, em ação de graças pelos privilégios com que a Santíssima Trindade Vos favoreceu.


Eu protesto querer daqui por diante, como vosso verdadeiro escravo, procurar vossa honra e obedecer-Vos em todas as coisas.


Ó Mãe admirável, apresentai-me a vosso caro Filho, na qualidade de escravo eterno, a fim de que, tendo-me resgatado por Vós, por Vós também me receba.


Ó Mãe de misericórdia, fazei-me a graça de obter de Deus a verdadeira Sabedoria, e de me colocar para isso no número daqueles a quem amais, ensinais, conduzis, nutris e protegeis como a vossos filhos e vossos escravos.


Ó Virgem fiel, tornai-me em todas as coisas um tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedora Encarnada, Jesus Cristo, vosso Filho, que eu chegue por vossa intercessão e a exemplo vosso à plenitude de sua idade na terra e de sua glória nos céus. Amém.

sábado, 23 de outubro de 2010

Vida de Paladino da Rainha.

 Éramos homens e mulheres errantes, vivíamos para nós e nosso egocentrismo.Hoje o nosso coração moribundo foi transformado em corações de fé,esperança e caridade.
O mundo nos odiava e não nos amava, fomos tratados como ovelhas por lobos.
Hoje o mundo ainda não nos ama,mas conhecemos o caminho que nos leva ao verdadeiro Amor.
Conhecemos o Amor de Cristo que nos alimenta e fortalece em nossa missão.
Temos muito que agradecer a nossa Rainha e Senhora pois sem ela seria para nós "Paladinos " ( Soldados de Maria ) viver sem seus conselhos , sem a sua presença teriamos uma vida inútil e sem alegria.

Nossa Rainha é generosa e só sabe fazer uma coisa: nos apresentar a Cristo com toda a Sua Majestade.
Sabemos que não somos dignos de tamanha Graça "somos apenas Cavaleiros de Cristo a serviço da Rainha.
Cada dia Maria Santíssima,nossa Rainha e Senhora nos alimenta com o mel do seu amor.
Nossa missão é levar as familias do mundo inteiro a viverem os Sacramentos, rezamos o Santo terço em familia com a presença da imagem de Nossa Senhora do Imaculado Coração e com sua presença real em nossos corações.
Tantas graças derramadas nas familias e na vida de tantos irmãos,quantos beneficio recebidos,quantas  conversões  e milhares de testemunhos....todos que tem fé recebem as graças do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria nossa Rainha.
Somos pobres soldados, vivemos a castidade, a obediência, a pobreza e o Amor de Cristo.

FIXAMOS O NOSSO OLHAR PARA O CORAÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA,NELE CONTEMPLAMOS O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


Salve, Maria,
Nossa Mãe, Mestra e Rainha!
Escutai com bondade a súplica que vos apresentamos, conforme o desejo de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que envie operários para sua messe”. Olhai com misericórdia para todos os homens que vivem no mundo! Muitos se acham perdidos nas trevas, sem Pai, sem Pastor, sem Mestre.
Recebestes de Deus a missão de lhes dar Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Voltando-se para vós, possam eles encontrar o caminho para Cristo!
Ó Maria, por vós, todos os cristãos trabalhem, com todas as energias, por todas as vocações, para todos os serviços de evangelização!
Por vós, todos os que crêem trabalhem em favor dos que não crêem!
Todos os que sabem amar, por todos os indiferentes!
Todos os que vivem na unidade da Igreja, por todos os que estão dispersos!
Por vós, todos os chamados sejam fiéis, todos os ministros sejam santos!
E que todos os homens os recebam!
Ao pé da cruz, vosso coração dilatou-se para acolher a todos, como filhos.
Dai-nos um coração cheio de amor e dedicação apostólica, semelhante ao vosso coração e ao de Jesus. Assim, estaremos todos um dia convosco, na glória do Pai.
Abençoai-nos, ó Maria, nossa Mãe, Mestra e Rainha! Amém.

domingo, 29 de agosto de 2010

Assista o Filme:Padre pio

http://www.catedralfilmes.com.br/filmeslegendados/padre_pio.html
Pe. Pio de Pietrelcina Filme - A Vida de Pe. Pio

Clic: Assista o filme " A Virgem de Fátima."

http://www.catedralfilmes.com.br/filmesdublados/o_milagre_de_fatima.html

Nossa Senhora das Graças

Aparição de Nossa Senhora das Graças
 França - 1830.

Onde aconteceu: Na França.

Quando: Em 1830.

A quem: A Santa Catarina Labouré.

As aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, em 1830 – Paris; marcaram o início de um ciclo de grandes revelações Marianas.

Esse ciclo prosseguiu em La Salette (1846), em Lourdes (1858) e culminou em Fátima – Portugal (1917).

Desde 1830 Nossa Senhora se manifesta deplorando os pecados do mundo, oferecendo perdão e misericórdia à humanidade pecadora e prevendo severos castigos caso ela não se convertesse. Mas também anunciando que, após esses castigos, viria um triunfo esplendoroso do Bem.
Em novembro de 1876, um mês antes de sua morte, Santa Catarina Labouré afirmou:“Virão grandes catástrofes.... o sangue jorrará nas ruas. Por um momento, crer-se-á tudo perdido. Mas tudo será ganho. A Santíssima Virgem é quem nos salvará. Sim, quando esta Virgem, oferecendo o mundo ao Padre Eterno, for honrada, seremos salvos e teremos a paz”.
E em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora prometeu formalmente em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

                                                  # # #

No ano de 1830 a Imaculada Virgem Maria vem a terra para mostrar e relembrar a seus filhos o caminho que leva a seu Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ela veio do Céu para trazer-nos um sinal, o seu retrato em uma Medalha bendita derramando Suas Graças aos filhos que pedirem a sua intercessão; e por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu a esta medalha o título de “Milagrosa”.
A Medalha Milagrosa é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854.
Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo São Vicente de Paulo, sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais.
O instrumento que a Virgem escolheu para revelar seu desejo chamava-se Catarina Labouré. Ela nasceu em 2 de maio de 1806, na Côte d'Or, na França, e aos 24 anos de idade tomou o hábito das Filhas da Caridade. Noviça ainda, muito humilde, inocente e unida com Deus, era ternamente devota à Santíssima Virgem, a quem escolhera por Mãe que desde pequenina ficara órfã. Ardia em contínuos desejos de ver Nossa Senhora e instava com o seu Anjo da Guarda para que lhe alcançasse este favor.
           
1ª Aparição: 18 a 19 de Julho de 1830.

A primeira aparição ocorreu durante a noite do dia 18 a 19 de julho de 1830. A Virgem Gloriosa apareceu à irmã Catarina Labouré, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo.
Às onze e meia da noite, a irmã Catarina se acordou e ouviu claramente chamar 3 vezes:

"Irmã".

Olhou para o lado de onde vinha a voz, afastou a cortinado e viu um menino vestido de branco. Catarina viu nele o seu Anjo da Guarda.
O menino lhe disse:

"Venha à capela, a Santa Virgem Te espera".

Ela vestiu-se depressa e seguiu o Anjo, tendo-o sempre à esquerda.
As luzes por onde passaram estavam acesas, o que sobre tudo lhe causou admiração; mas muito maior foi o seu espanto quando, ao chegar à capela, a porta se abriu; mal o menino a tocou com a ponta dos dedos.
Na capela todas as velas estavam acesas. O menino a conduzia ao santuário, junto à cadeira do padre diretor.
Catarina espera e reza. Passado uma meia hora, o Anjo disse de repente:

"Eis a Santíssima Virgem".

Ao lado do altar, onde normalmente se lê a epístola, Maria desceu, dobrou o joelho diante do Santíssimo e vai sentar-se numa cadeira no coro dos sacerdotes.
Num abrir e fechar dos olhos a vidente se atirou aos seus pés, apoiado suas mãos sobre os joelhos maternais da Santa Virgem. Foi esse o momento mais belo de sua vida. Durante duas horas Maria falou com Catarina duma missão que Deus queria confiar-lhe e também das dificuldades que iria encontrar na realização da mesma.
         Conta-nos Catarina: 
            Ela me disse como eu devia proceder para com meu diretor, como devia proceder nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não posso revelar”.
           Essas coisas que ela não podia contar em 1830, revelou-as depois:
        “Várias desgraças vão cair sobre a França; o trono será derrubado; o mundo inteiro será revolto por desgraças de toda sorte”. Falou também de “grandes abusos”“grande relaxamento” nas comunidades de sacerdotes e freiras vicentinas, e que deveria alertar disso os superiores.
Voltou, em seguida, a falar de outros terríveis acontecimentos que ocorreriam em futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do Arcebispo; prometeu sua especial proteção, nessas horas trágicas, aos filhos e às filhas de São Vicente de Paulo.

Depois Maria desapareceu, e o Anjo a reconduziu para o dormitório.


2ª Aparição: 27 de Novembro de 1830.

A Segunda aparição realizou-se no dia 27 de Novembro de 1830, sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde as 05h30min nessa Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris; a Rainha do Céu se lhe mostrou, primeiro, junto do arco cruzeiro, do lado da epístola, onde hoje está o altar " Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor.
Depois de Ter lido a primeira parte, "A Virgem Santíssima, - diz a irmã - aparece e estava de pé sobre um globo, vestida de branco, com o feitio que se diz à Virgem, isto é, subido e com mangas justas; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés. Suas mãos erguidas à altura do peito seguravam um globo de ouro, encima do globo havia uma cruz... Tinha os olhos erguidos para o céu, e seu rosto iluminava-se enquanto oferecia o globo a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em seguida o seu pedido foi atendido:
As Suas mãos carregaram-se à medida que desciam, a ponto de não deixarem ver os pés de Nossa Senhora.

Enquanto se saciava em contemplá-la, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

 "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que  mas pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, o globo desaparece das suas mãos. Formou-se então em torno da virgem um quadro de forma oval em que havia em letras de ouro estas palavras:

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Então uma voz se fez ouvir que dizia:

’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo abaixaram-se, abrindo-se despejando raios, sobre o globo em que a Virgem pousava os pés, esmagando a serpente infernal.
Depois, o quadro voltou-se, mostrando no reverso um conjunto de emblemas, no centro um grande M, o monograma de Maria, encima do M, por uma cruz sobre uma barra; abaixo do monograma havia dois corações: o da esquerda cercado de espinhos, o da direita transpassado por uma espada.
Eram os corações de Jesus e Maria.
Enfim uma constelação de doze estrelas, em forma oval, cercando este conjunto.

Passaram-se dois anos sem que os superiores eclesiásticos decidissem o que havia de Fazer-se; até que, depois do inquérito canônico, se cunhou a Medalha por ordem e com aprovação do Arcebispo de Paris, Monsenhor Quélen.

Paris sofria com a peste que dizimava milhares todos os dias e aos doentes nos hospitais onde as Irmãs da Caridade serviam foram distribuídas as primeiras medalhas e os mesmos milagrosamente ficavam curados, daí grande parte do povo na época passou a crer e usar as medalhas e as curas foram incontáveis até os nossos dias; isso justo numa França que na época era o berço do iluminismo e de um materialismo crescente.
Entre outros prodígios é célebre a conversão do judeu Afonso Ratisbonne, acontecida depois da visão que ele teve na Igreja de Santo Andrea delle Frate, em Roma, em que a Santíssima Virgem lhe apareceu como se representa na Medalha Milagrosa.
Para logo, começou a espalhar-se com muita rapidez a devoção pelo mundo inteiro, acompanhada sempre de prodígios e milagres extraordinários, reanimando a fé quase extinta em muitos corações, produzindo notável restauração dos bons costumes e da virtude, sarando os corpos e convertendo as almas.

O primeiro a aprovar e abençoar a Medalha foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à proteção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX, seu sucessor, o Pontíficie da Imaculada, gostava de dá-la como prenda particular da sua benevolência pontífica. Não admira que, com tão alta proteção e à vista de tantos prodígios, se propagasse rapidamente. Só no espaço de quatro anos, de 1832 a 1836, a firma Vechette, incumbida de a cunhar, produziu dois milhões delas em ouro e prata e dezoito milhões em cobre.
Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria e a devoção para com tão excelsa Senhora. Este grande privilégio da Virgem Maria foi proclamada dogma em 1854 pelo Papa Pio IX. Logo Nossa Senhora ficou também conhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ou Nossa Senhora das Graças.
Em 1858, a Virgem Maria veio confirmar essa verdade de fé pelas suas aparições em Lourdes à pequena Bernadette, que trouxe a medalha ao pescoço, Maria se fez conhecer com estas palavras:

"Eu sou a Imaculada Conceição".

Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina de Labouré da fundação de uma Associação das Filhas de Maria que depois o Papa Pio IX aprovou a 20 de junho de 1847, enriquecendo-a com as indulgências da Prima-primária. Espalhou-se pelo mundo inteiro e conta hoje com mais de 150.000 associadas.
Leão XIII a 23 de junho de 1894 instituiu a Festa da Medalha Milagrosa; a 2 de Março de 1897 encarregou o Cardeal Richard, Arcebispo de Paris, de coroar em seu nome a estátua da Imaculada Virgem Milagrosa que está no altar-mor da Capela da Aparição, o que se fez a 26 de julho do mesmo ano. Pio X não esqueceu a Medalha Milagrosa no ano jubilar; a 6 de junho de 1904 concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga a invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, etc", a todos quantos tenham recebido canonicamente a Santa Medalha; a 8 de julho de 1909 instituiu a Associação da Medalha Milagrosa com todas as indulgências e privilégios do Escapulário azul. Bento XV e Pio XI encheram a Medalha e a Associação de novas graças e favores.

Hoje, todo o interior da Igreja de Nossa Senhora das Graças em Paris e o pátio externo são cheios das manifestações dos fiéis pelas graças alcançadas, principalmente placas de mármore com a palavra "Merci"- obrigado em francês – e a data, existem placas desde a época em que os primeiros milagres aconteceram, pouco depois da distribuição das primeiras medalhas ao povo, década de 1830.

                                    
             SANTA CATARINA LABOURÉ

Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgonha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores.
Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida.
Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da aldeia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo para meditação, orações vocais e mortificações.

O tempo foi passando, e Catarina crescendo em graça e santidade.
Certo dia ela sonhou que estava na igreja e viu um sacerdote já ancião celebrando a Missa. Quando esta terminou, o sacerdote fez-lhe um sinal com o dedo, chamando-a para perto de si. Porém, tímida, Catarina retirou-se do recinto sagrado e foi visitar um doente. O mesmo sacerdote apareceu-lhe, e disse: “Minha filha, é uma boa obra cuidar dos enfermos; você agora foge de mim, mas um dia será feliz de me encontrar. Deus tem desígnios sobre você, não se esqueça”. Catarina acordou sem entender o significado do sonho.

Mais tarde, visitando o convento das Irmãs da Caridade de Chatillon, onde estava sua irmã, viu na parede um quadro representando o mesmo ancião. Perguntou quem era, e responderam-lhe que se tratava de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação. Catarina entendeu então que sua vocação era a de ser uma das filhas do Santo da caridade.
Mas seu pai não queria ouvir falar disso. Já bastava ter dado uma filha a Deus, e ele tinha muito apego a Catarina. Para distraí-la dessa idéia, mandou-a a Paris, para ajudar seu irmão que tinha lá uma pensão. Foi uma provação para a santa ver-se em meio aos rudes fregueses do estabelecimento, o que a fez redobrar as orações para manter sua pureza de coração e o fervor de espírito.
Uma cunhada a convidou a ir para sua casa, em Chatillon, onde mantinha uma escola para moças. Ali Catarina podia ir freqüentemente ao mosteiro das Irmãs da Caridade, que ficava perto. E foi nessa casa religiosa que ela entrou a 22 de janeiro de 1830, quando seu pai deu-lhe finalmente a devida permissão. Catarina tinha então 24 anos de idade.

E foi neste mesmo ano de 1830 que Nossa Senhora lhe apareceu mostrando-lhe  a  Medalha  Milagrosa e mandou que a  propagasse. Encontrou primeiro resistência  até  do seu diretor  espiritual, mas afinal  as autoridades  eclesiásticas  convenceram-se  da  verdade das aparições. Muitos milagres, curas de doentes e conversões foram feitas pela Medalha Milagrosa. 

Catarina, porém,  desejava ficar oculta; como  São João Batista, a respeito de  Jesus dizia:  " Ele  deve  crescer, e eu diminuir",  assim Catarina desejava:  "Maria  deve crescer e  eu diminuir" .   Mas Deus e  Maria Glorificaram a  fiel serva:  Foi ela beatificada  por Pio XI  em  28 de maio de 1933, domingo  entre  Ascensão de  Nosso  Senhor e Pentecostes e  solenemente  canonizada por  Pio XII em  27  de  julho de 1947, e por ordem do Arcebispo, o seu corpo foi exumado.

Então verificou-se que o seu corpo estava perfeitamente conservado. Até os olhos ficaram intactos. Depositaram-no num caixão de cristal, que foi colocado sob o altar das aparições, na famosa Igreja de Nossa Senhora das Graças na rue du Bac, 140, no centro de Paris.
Cada ano, milhões de peregrinos se dirigem até lá para implorar a intercessão de Maria Santíssima e da sua confidente a Santa Catarina Labouré.




A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente.

A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar".
Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.

As 12 estrelas: Simbolizam as 12 tribos de Israel.
Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Maris Stella.

O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora.

O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

         O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristã

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

PALADINOS DE JESUS E MARIA.

Somos Paladinos da Rainha, soldados de Nosso Senhor Jesus Cristo a serviço da Rainha Maria Santíssima nossa Mãe.
Somos Mensageiros do Imaculado Coração de Maria.Evangelizamos as familias,rezando o terço,venerando as imagens e devoções a Mãe Maria, nossa soberana Rainha. 
Com a imagem do Imaculado Coração de Maria, visitamos as familias,rezamos o terço,inserimos as familias na vida da Igreja .As Familias passam por uma experiência de oração com nossa Rainha que os ensina a viver os sacramentos: BATISMO, CONFIRMAÇÃO ( CRISMA ), EUCARISTIA,  RECONCILIAÇÃO,UNÇÃO DOS ENFERMOS, ORDEM e MATRIMÔNIO.

FAMILIAS RESTAURADAS PELA INTERCESSÃO DE NOSSA MÃE MARIA.